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Estudo do Instituto Trata Brasil destaca a capital piauiense como referência nacional em eficiência hídrica, com índice de excelência de 24,2%
Teresina conquistou uma posição de destaque no novo estudo de perdas de água do Instituto Trata Brasil (2025), divulgado nesta segunda-feira (24). A capital registra 24,2% de perdas na distribuição, resultado que a coloca como a 2ª melhor entre todas as capitais brasileiras e dentro do patamar de excelência operacional definido pelo Instituto. A média nacional é de 40,3%, e grande parte das capitais ainda opera acima de 30% ou 40%.
O desempenho confirma a eficiência do modelo de gestão da Águas de Teresina, que nos últimos oito anos transformou o cenário do saneamento local, modernizando a infraestrutura, ampliando o uso de tecnologias avançadas e fortalecendo a qualidade dos serviços prestados. A atuação contínua foi decisiva para a redução histórica das perdas: em 2017, quando a concessionária iniciou suas operações, o índice era superior a 68%. A queda para 24,2% representa uma redução de mais de 43 pontos percentuais, um dos avanços mais significativos do país.
Segundo o Trata Brasil, a evolução coloca Teresina entre os dez melhores municípios brasileiros (entre os 100 maiores) e consolida a capital como referência nacional em combate às perdas de água.
As equipes operacionais da empresa trabalham 24 horas por dia, assegurando estabilidade no abastecimento, resposta rápida às ocorrências e segurança operacional para os mais de 860 mil teresinenses. Entre janeiro e outubro de 2025, a subconcessionária realizou mais de 70 mil manutenções preventivas e corretivas, uma média de 240 serviços por dia, ou 10 por hora.
Tecnologia que transforma o sistema
Para alcançar o patamar atual, a Águas de Teresina adotou soluções de alta precisão e um planejamento técnico robusto. Entre as tecnologias utilizadas estão: Geofonamento eletrônico, que identifica vazamentos subterrâneos; Sensores inteligentes para monitoramento em tempo real de pressão e vazão; Mapeamento por satélite, que detecta variações de umidade no solo e aponta vazamentos invisíveis sem a necessidade de escavações.
“A eficiência que alcançamos é resultado de investimento, tecnologia e comprometimento diário. Cada manutenção reflete o cuidado com o sistema e com os teresinenses, que hoje vivem em uma cidade referência em abastecimento e saneamento em todo o país”, afirma Carolina Serafim, diretora-presidente da Águas de Teresina.
A diretora executiva, Gabriela Coutinho, reforça o impacto das inovações: “O mapeamento por satélite revolucionou nossa capacidade de identificar perdas. Conseguimos atuar de forma mais estratégica, antecipar falhas, reduzir desperdícios e elevar a eficiência a um novo patamar”.
Resultados que refletem compromisso social e ambiental
O conjunto de ações trouxe benefícios diretos para o sistema e para todos os teresinenses: Redução expressiva de perdas; Maior segurança e estabilidade no abastecimento; Uso mais eficiente dos recursos hídricos; Reconhecimento nacional em eficiência operacional e Modernização contínua da rede.
A Águas de Teresina destaca que os resultados são fruto de investimentos estruturantes, operação 24h, tecnologia de ponta, profissionais qualificados, parceria com o município e órgãos reguladores, além do engajamento da população para o uso consciente da água.
“Mais do que números, estamos falando de compromisso social e ambiental. O controle de perdas protege o recurso mais valioso da cidade: a água. Teresina hoje é referência nacional, e vamos continuar avançando”, conclui Carolina Serafim.
